25.07.2011
Coalizão Brasileira contra as Usinas Nucleares
Coalizão Brasileira contra as Usinas Nucleares
O risco nuclear não é comparável a nenhum outro. Em Chernobyl, 1986, um reator explodiu obrigando a fuga de cerca de 350 000 pessoas com milhares de vítimas. E não se trata de um episódio isolado: a história dessas usinas é um longo elenco de acidentes. Você se lembra de Three Mile Island?
Dos reatores podem escapar substâncias radioativas até mesmo no seu funcionamento normal: na Alemanha dobraram os casos de leucemia infantil perto das centrais nucleares. O último acidente foi Fukushima.
E no Brasil? Teria Angra, entre São Paulo e Rio de Janeiro, rotas de fuga capazes de evacuar a população com a rapidez suficiente? É uma região sujeita a deslizamentos de terra sob fortes chuvas.
Estamos seguros?
De forma alguma!
Se o risco existe, o problema torna-se ético, e não apenas técnico.
Nenhum cientista pode afirmar que a segurança é absoluta.
Não existe usina livre de acidentes naturais, técnicos ou humanos que ameaçam a população e contaminam vastas áreas por milênios.
A energia nuclear é caríssima, desnecessária no Brasil, e já causou enormes sofrimentos e perdas humanas.
E o que fazer com a perigosa herança deixada para as gerações que virão?
Como defender a humanidade futura que não será responsável pelas nossas escolhas desastrosas?
Lixo Radioativo - Que fim lhe daremos?
Toda usina nuclear produz rejeitos que continuam radioativos por centenas de milhares de anos. A própria central nuclear no final da sua vida transforma-se em uma escória perigosa.
A indústria nuclear procura ocultar esse problema, pensando em armazenar o seu lixo em depósitos geológicos profundos. Os Estados Unidos acabaram desistindo do Projeto Yucca Mountain, em Nevada, depois de gastar 9 bilhões de dólares: o Estado de Nevada se recusou a aceitar esses dejetos.
Veja-se Chernobyl. Para isolar o que restou da usina, o gasto é incalculável.
Para resolver esse problema, alguns falam em escavar túneis verticais no fundo do oceano. Outros imaginam lançar no espaço o lixo nuclear... Temos nós esse direito?
Vamos pesquisar outras fontes de energia
Muitas nações suspenderam seus programas nucleares. Precisarão de bilhões e bilhões para seu desmonte.
É preciso lutar pela revolução energética. São necessários investimentos para pesquisar as fontes renováveis que o Brasil oferece generosamente:
• os ventos (energia eólica);
• as águas (energia hídrica);
• o sol (energia solar);
• os biocombustíveis (energia da biomassa).
Além de muitos outros recursos e combinações de fontes de que é capaz a inteligência humana quando voltada para o bem.
Muita gente está ganhando Dinheiro do Lobby Nuclear. Cuidado com seus Discursos!
as os que combatem as usinas nada recebem, não ganham um tostão proveniente das empresas nucleares, privadas ou públicas.
Considere os custos com que elas oneram um país:
1) a sua implantação;
2) o ocultamento dos rejeitos por milênios;
3) o desmantelamento dos reatores;
4) a regeneração (quando possível) dos terrenos contaminados;
5) a indenização às vítimas e tratamento médico (quando sobrevivem).
Veja que há custos silenciados pelas empresas nucleares. Os custos vão recair sobre os contribuintes que terão de pagar as contas e sofrer os riscos na própria saúde.
O Brasil oferece fontes limpas de energia
Energia do Sol.
Energia dos Ventos
Energia das águas
Existem ainda outras formas de energia para nós!
Participe da luta contra as Usinas Nucleares.
Divulgue esta Mensagem!
fonte
www.brasilcontrausinanuclear.com.br