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18.09.2015
Conselho das Cidades aprova relatório nacional sobre desenvolvimento urbano para a Habitat III
O relatório foi construído de forma participativa com governos estaduais, municipais e sociedadee reflete a visão do País sobre as políticas urbanas para garantir cidades mais justas e sustentáveis.
O relatório nacional que o Brasil irá apresentar na Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III) foi aprovado pelo Conselho das Cidades nesta quinta-feira, 17 de setembro.
O documento foi elaborado por um grupo de trabalho que envolveu diferentes órgãos do governo federal, prefeituras, estados, organizações não governamentais, grupos acadêmicos, movimentos sociais e sociedade civil, sob a relatoria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
A Habitat III acontecerá no próximo ano em Quito, capital do Equador, e tem o objetivo de renovar o compromisso de construir cidades mais justas e igualitárias em todo o mundo. Cada país-membro da ONU deve apresentar seu relatório se posicionando sobre os principais desafios a serem superados.
Segundo diretrizes estabelecidas pela ONU, os relatórios devem estar estruturados em seis temas: questões demográficas urbanas; planejamento urbano e territorial; meio ambiente e urbanização; governança urbana e legislação; economia; habitação e serviços básicos.
Relatório do Brasil reconhece as cidades como protagonistas do desenvolvimento nacional
O relatório que o governo brasileiro apresentará na Habitat III reconhece as cidades como territórios por excelência para se pensar o desenvolvimento nacional. O documento argumenta que os 160,9 milhões de brasileiros que vivem nos centros urbanos legitimam os governos locais a participar da construções de soluções para os problemas do desenvolvimento.
A atenção especial deve ser dada às metrópoles ou grandes aglomerados urbanos que concentram cerca de 50% desta população e 63% de toda a riqueza produzida no País.
Entre os desafios urbanos que precisam ser superados para que essas cidades cresçam e se desenvolvam sustentavelmente foram apontadas questões como: acesso à moradia digna, transporte, saneamento , segurança pública e distribuição de renda.
Nesse contexto, o aprofundamento do debate sobre o direito à cidade vem ganhando cada vez mais espaço em fóruns nacionais e internacionais, ao se constituir um direito coletivo das gerações presentes e futuras.
Segundo o relatório, por meio das discussões sobre o direito à cidade é possível traduzir o anseio dos moradores de viver por completo o espaço urbano, independente de renda, raça, gênero, idade, credo ou religião.
O relatório brasileiro também destaca os avanços do Brasil nos últimos 20 anos para implementar uma efetiva reforma urbana, os esforços necessários para continuar essa transformação e a importância da sociedade civil organizada e mobilizada em torno de compromissos políticos que assegurem cidades mais justas e inclusivas.
Acesse o relatório aqui.
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